6.5.07


Pela primeira vez, uma crónica de Abril vai ser escrita em Maio. Mas esse não é um factor ao qual se possa dar muita importância, já que me recordo perfeitamente dos grandes acontecimentos do mês que, para variar, e como estamos em Portugal, foi extremamente aborrecido! Safou-nos o 25 de Abril, um dia espectacular e importante, não só porque recordamos os tempos de Ditadura e aplaudimos a nossa liberdade, mas também porque nos dá um dia de folga a meio da semana... E como 25 de Abril é quando um homem quer, falo em pleno 1 de Maio sobre essa data marcante no calendário português. O que eu acho mais engraçado no 25 de Abril é o Mário Soares, que após tantos anos mantem umas bochechinhas que me agradariam bastante e cairiam bem em qualquer bébé, mas não num político de renome! Depois, os cravos: porque é que tiveram de ser os cravos? Porque não os malmequeres, as rosas ou as flores mais comuns deste país, as ervas daninhas? Porquê uma espécie vegetal encarnada que nem é assim lá grande coisa, a ter esse mérito de desfilar nos canos da espingarda? Se me dessem a resposta a três perguntas, essa era uma das que faria, a par das inevitáveis "Qual é o sentido da Vida?" e a "O ovo ou a galinha?". Em termos pessoais Abril foi um mês marcante porque passou um pouco mais depressa e mal veio, foi... Foi uma graça este mês, onde se registaram fenómenos típicos de thrillers ou filmes mistério: pois, de vez em quando, o tempo, lá porque lhe dava na gana, revolucionava-se por completo! Não fui o único a registar isso e nem sei que interesse terão os leitores em ler sobre assunto tão disparatado, mas de qualquer maneira, o registo para os menos atentos, já que eu, culpa destas crónicas, tenho de andar extremamente atento nos últimos dias do mês, procurando temas desses sobre os quais as pessoas gostam de ler. Quanto à minha glorificada escola, que pobrezinha, continua no mesmo sítio, nada de muito novo a apontar. Quem se quer queixar queixa-se e eu, de tanto me queixar, começo a dar mais importância às aulas do que estas merecem. Tudo bem, é o grande ofício da gente como eu, ou pelo menos da minha idade, mas com a ligeira diferença de que temos de aturar muitos patrões e não recebemos nicles, curiosamente, ao fim do mês... (Quem não percebeu este último parágrafo escreva um e-mail à minha secretária para obter esclarecimentos)! E desta vez, como estou muito aborrecido com o grau monótono da minha vida e principalmente da minha crónica mensal, não durmam no assunto... Fiquem acordados toda a noite e assistam àqueles programas que ninguém vê e que dão na televisão antes das pausas de transmissão. Depois, contem-me como foi...

2 comentários:

Anónimo disse...

Ao contrário de ti, eu não achei a tua crónica nada monótona. O teu subtil sentido de humor é, para mim, um excelente motivo para ler as tuas crónicas.
Parabens Bernardo.

Helena Silva

Anónimo disse...

A tua crónica foi fixe, como as outras, apesar do 1ºparagrafo ser compeletamente diferente do último...